terça-feira, 24 de março de 2009

Guerreiros de Deus

Guerreiros de Deus


Quando um servo por acaso não vai à missão
É qual terra, qual cimento, qual areia
Qual tijolo que faz falta, enfim, à obra
Só que Deus, é na verdade, o Construtor

Quando um servo por acaso deixa de servir
Outros servos vêem o campo mais pesado
Mas guerreiros mesmo fracos são guerreiros
E valentes, dão a liga para o Construtor

Sejamos fiéis a Deus, que conta com o nosso sim
Fujamos da tentação, há um reino a se construir
Não importa o chamado, mesmo enferrujados
Nós somos os tubos, guerreiros de Deus.

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É porque formamos um só corpo, é porque somos membros uns dos outros, é porque Deus não erra, (portanto não errou quando nos escolheu), que precisamos mudar as nossas atitudes de servos escolhidos. É porque somos família, é porque somos irmãos, é porque somos chamados (ao invés das pedras) para anunciar o reino de Jesus, que devemos rever diariamente o nosso sim, que não foi dado para qualquer um, mas para o próprio Deus.
A Igreja para realizar a sua missão, precisa de servos, de ministros de Deus, levando a salvação até os povos. Para isso é necessário que existam pés, mãos, braços e corações unidos como sarmentos (caule lenhoso) à videira, que é Jesus.
Um aspecto que deve ser observado e que ultimamente tenho visto que as pessoas têm deixado de lado, é que devemos servir, e não nos servirmos do nosso ministério. Pois o nosso dever, antes de tudo, é somar na construção.
E a construção começa com um bom alicerce quando nos abrimos aos frutos do espírito, que são: a alegria, a paz, a paciência, a longanimidade (coragem, firmeza de ânimo), a doçura, a temperança (sobriedade). A construção continua quando somos claros, sem máscaras. Quando não falamos do irmão por trás, mas francamente, de forma adulta, buscando a verdade na própria verdade que é o Cristo, nós o orientamos, o corrigimos no amor, para que a unidade que traz a paz, seja constante.
A construção do reino, também passa pela humildade, já que somos apenas canais, nada mais. Segue com vida de oração (pessoal e comunitária). E continua seu trajeto no respeito, no amor ao irmão. Afinal de contas todo serviço deve produzir a fraternidade. Aliás, fraternidade não se demonstra com tapinhas nas costas, com abraços gélidos, com sorrisos amarelos, com meros apertos de mãos. Fraternidade é harmonia. A Bíblia diz que a fraternidade dos primeiros cristãos converteu a muitos que diziam: Olhem como eles se amam. Obviamente em todo lugar que há muito amor, também há muito perdão!
A construção do reino continua quando não nos deixamos levar por qualquer “ventinho”. Ultimamente também tenho visto alguns “líderes”, alguns “coordenadores” dizendo o que acham, sem base no Evangelho. Eles infelizmente, sem discernimento algum, estão construindo seus respectivos ministérios na areia e não na rocha. Um autêntico líder, e é claro, um autêntico servo, ministro de Deus tem por Senhor da sua vida, Jesus. Não é qualquer afirmação, qualquer ensinamento, que devemos fazer como vaquinhas de presépio. Devemos no devido respeito, embasados na Palavra, (sem nos deixar levar pela carne) falar com ao própria pessoa, no caso o líder e com as autoridades da Igreja, que aquilo qual está sendo pregado ou ensinado, não condiz com os ensinamentos da Igreja. A nossa fé, (louvado seja Deus), é regida pelo Espírito Santo, que sopra onde quer, mas tem suas bases na própria Bíblia e no Catecismo da Igreja Católica. O que foge desses ensinamentos, são “ventinhos” que com o tempo se perderão em si mesmos. Há pessoas que devem olhar com atenção para o Livro do Êxodo, capítulo 4, versículo dois, quando mostra que o cajado de Moisés se transformou em serpente.
A construção do reino também passa pela partilha. Partilha do alimento do corpo e da alma. É como o episódio da multiplicação dos pães e dos peixes narrado no capítulo seis do Evangelho de São João. O menino possui os peixes e os pães. Notem que ninguém sabe sequer o nome dele. E isso se dá, porque quem faz o milagre é Jesus. Nós, assim como o menino, precisamos apenas estar no lugar e na hora certa, porque Jesus quer precisar de nós, para que colocando à disposição o pouco do que temos, Jesus alimente a todos, e também a nós. Ninguém possui dons para si mesmo, mas principalmente para benefício dos outros. Um planta, outro rega, mas quem faz crescer é o próprio Jesus.
Para finalizar, a construção do reino continua quando, no serviço, no ministério de Deus, olhamos para o último lugar e o queremos de verdade. A construção do reino, continua quando queremos ser apenas servos e nada mais. Para isso é preciso dentre tantas coisas, jogar fora o ciúme, o orgulho, a ação movida pela carne, a falta de compromisso, a preguiça e a falta de oração. Portanto, servos de Deus, valentes guerreiros, sigamos, construindo tijolo, por tijolo, degrau por degrau, a escada que sobe rumo ao céu, para um dia juntos, na misericórdia de Deus, participarmos da grande festa, onde juntos veremos no céu, a glória de Deus. (João 11, 40).

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